O uso do jogo, do brinquedo e da brincadeira deve
acompanhar as características e o desenvolvimento das crianças porque, através
do brincar a criança expressa sua cultura, o diálogo com suas experiências, os
costumes e convívio social. Expressa através de suas brincadeiras sua
personalidade, seus medos, suas crenças, seus desejos, libera seu mais íntimo e
se transporta para um outro universo, o seu universo irreal, mas leva para ele
aspectos que lhes são muito importantes, de sua vida, e de sua cultura. E, também,
porque favorecem o equilíbrio emocional, desenvolvem a inteligência,
criatividade e sociabilidade.
É importante que exista espaços para a criança
brincar nas instituições educacionais porque o ato de brincar,
independente do espaço em que ocorra, deve ser valorizado por se constituir num
instrumento de aquisição de novos conhecimentos e de aprendizado das regras e
normas adultas vigentes na sociedade, contribuindo com a formação de um cidadão
crítico e atuante.
Para Vigostsky, o jogo é um elemento que impulsiona
o desenvolvimento do ser humano, e, portanto tem caráter central na vida das
crianças por considerá-lo uma questão social ele defende que as funções mentais
superiores se desenvolvimento durante toda a vida e por meio das relações
sociais e da cultura. E, por meio dos jogos e brincadeiras se dá de forma
natural esse desenvolvimento.
Segue abaixo exemplos de brinquedos, adequado-os
para as seguintes faixas etárias: bebês, pré-escolares e pré-adolescentes.
Bebês: Chocalhos, brinquedos musicais, mordedores, brinquedos de berço,
móbiles, livrinhos de pano ou plástico, bolas com texturas diferentes para
serem agarradas com as duas mãos.
Pré-adolescentes: Jogos de tabuleiro,
bolinhas
de gude, pipas,
argila para modelar,
pincel,
brinquedos de mágica,
artigos esportivos, bicicletas,
patins, skate,
jogos eletrônicos,
de memória, videogames,
patinetes, futebol de botão,
laptops, brinquedos colecionáveis,
chaveiros, brinquedos eletrônicos,
jogos de
cartas, kits, pistas de carrinhos, quebra- cabeças.